Ó Homem, ser insensato!
Correm séculos… e tu
pouco cresceste do Nada.
Daninho, vaidoso e cru,
o corpo pões tu a nu,
− mas fica a alma tapada…
Vamos lá ver se consegues
sair desta vil tristeza…
E se entendes, se percebes,
que à luz da cósmica lei,
tu não és Deus nem és Rei…
− és apenas Natureza.
***
L.N. 96
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