Caros amigos, se pretenderem presentear os vossos mais-que-tudos com uma quadra romântica, ou mesmo de outro cariz, é só lerem este anúncio e colocarem a vossa encomenda nos comentários, indicando o nome ou nick do destinatário. Como estou em campanha especial de S. Valentim, não cobrarei quaisquer emolumentos. Beijinhos e boa sorte...
* * *
*** A N Ú N C I O ***
Se quiseres dedicar
uma estrofe à namorada,
se quiseres (en)levar
a sogra, o primo, a criada…
não tens mais que encomendar:
sou poetisa encartada,
versifico qualquer tema,
faço trova, ode ou poema,
rimo por tudo e por nada.
Faço versos a granel,
ao litro, ao metro, ao quilate,
ternos bolinhos de mel,
bravos galos de combate…
Numa folha de papel,
escrevo tese ou disparate,
em letrinhas de hidromel,
de cicuta ou erva-mate…
Peço a Lili p´ró Manel,
trato divórcio ou engate,
do velho faço donzel,
fel transformo em chocolate…
Da choupana faço hotel;
do albardeiro, alfaiate;
o tolo armo em bacharel,
o recruta em coronel,
e ao Rei… dou xeque-mate.
(Tenho encomendas a rodos,
não posso fazer mais nada…
Poetas querem ser todos
que é casta mui ilustrada…
E lá lhes mostro bons modos,
vou aumentando a mesada,
à custa destes engodos
de "poesia alugada"…)
Amigo, amiga, não esperes,
deixa o teu nome e morada,
irei ter onde estiveres,
com a caneta afiada…
Se dinheiro não tiveres,
aceito a alma empenhada,
se os versos não entenderes,
faço versão ilustrada…
Ponho em verso o que quiseres,
cativo homens e mulheres,
arranjo empregos, mesteres,…
e não pagas quase nada!...
Se quiseres dedicar
uma estrofe à namorada,
se quiseres (en)levar
a sogra, o primo, a criada…
não tens mais que encomendar:
sou poetisa encartada,
versifico qualquer tema,
faço trova, ode ou poema,
rimo por tudo e por nada.
Faço versos a granel,
ao litro, ao metro, ao quilate,
ternos bolinhos de mel,
bravos galos de combate…
Numa folha de papel,
escrevo tese ou disparate,
em letrinhas de hidromel,
de cicuta ou erva-mate…
Peço a Lili p´ró Manel,
trato divórcio ou engate,
do velho faço donzel,
fel transformo em chocolate…
Da choupana faço hotel;
do albardeiro, alfaiate;
o tolo armo em bacharel,
o recruta em coronel,
e ao Rei… dou xeque-mate.
(Tenho encomendas a rodos,
não posso fazer mais nada…
Poetas querem ser todos
que é casta mui ilustrada…
E lá lhes mostro bons modos,
vou aumentando a mesada,
à custa destes engodos
de "poesia alugada"…)
Amigo, amiga, não esperes,
deixa o teu nome e morada,
irei ter onde estiveres,
com a caneta afiada…
Se dinheiro não tiveres,
aceito a alma empenhada,
se os versos não entenderes,
faço versão ilustrada…
Ponho em verso o que quiseres,
cativo homens e mulheres,
arranjo empregos, mesteres,…
e não pagas quase nada!...
(L.N. 98)
Sem comentários:
Enviar um comentário